“É necessário assumir o testemunho da centralidade da vida em Cristo”. – D. José Traquina

A Diocese de Santarém encerrou o ano jubilar dos seus 50 anos, com um Conselho Pastoral e uma Eucaristia, no sábado, 4 de outubro, dia do aniversário da ordenação episcopal do primeiro Bispo diocesano D. António Francisco Marques, e projetou o novo ano. “O ano foi muito marcado por esta aproximação, por este louvor, por esta alegria de sermos o que somos, mas numa descoberta, num aprofundamento permanente, porque a vida é um desafio. E, temos pela frente desafios também sociais, que fazem parte, e que estamos para assumir a nossa responsabilidade como cristãos, numa Igreja que, por ser uma diocese, tem uma responsabilidade maior, em termos comunitários, de corresponder àquilo que é a natureza e a missão da Igreja”, disse D. José Traquina.

Na homilia da celebração, D. José Traquina, afirmou que “é necessário assumir o testemunho da centralidade da vida em Cristo”, indicando que a vida da diocese, a vida de cada comunidade e a vida de cada cristão, “renova-se na medida em que estiver centrada em Cristo”. “A continuidade, tem inovações mas há aspetos essenciais do início e do percurso que necessitamos de reavivar”, referiu D. José Traquina, que indicou que “é necessário cuidar da unidade da Igreja Diocesana”, num segundo propósito, “é necessário vencer a indiferença e valorizar as propostas de evangelização”, enquanto outro aspeto importante para a missão cristã, “é a qualidade dos relacionamentos humanos”, os cristãos devem cuidar da sua identidade e “qualidade humana contribuindo para o bom ambiente humano com bons relacionamentos”.

“Estamos gratos pela dedicação dos Bispos Diocesanos, D. António Francisco Marques e D. Manuel Pelino Domingues e de todos os Padres, Diáconos e Irmãs Consagradas e Leigos que se dedicaram na missão da Diocese ao longo destes cinquenta anos. Entendo que a continuidade, tem inovações mas há aspetos essenciais do início e do percurso que necessitamos de reavivar”, afirmou o Bispo diocesano.

O Bispo de Santarém convidou ainda os fiéis a remar contra a tentação da indiferença: “Para uma Igreja unida, viva, dinâmica, missionária e verdadeiramente evangélica, é necessário vencer a indiferença e valorizar as propostas de evangelização sem nos fechamos no grupo ou Movimento a que pertencemos. A indiferença está presente nas guerras e conflitos em que a ambição por mais poder leva à desvalorização da pessoa humana. A indiferença é uma doença social e os cristãos por falta de vigilância podem cair nessa atitude nada saudável. A sinodalidade, como modo de ser Igreja, é precisamente o exercício do encontro em que nos dispomos a vencer a indiferença para escutar os outros e deixarmo-nos incomodar com as suas dificuldades.”

A celebração presidida por D. José Traquina, contou ainda com D. Manuel Pelino, nosso Bispo-Emérito, e D. António Montes, Bispo-Emérito de Bragança-Miranda, franciscano pela sua consagração, que há 50 anos também esteve na Igreja de Santa Clara na ordenação episcopal do primeiro Bispo de Santarém. Grande parte do clero esteve presente, assim como de representação das paróquias e movimentos presentes no território diocesano. Na celebração houve espaço para a entrega dos manuscritos do Livro dos Atos dos Apóstolos, composto por cada uma das vigararias da Diocese, e para a despedida da imagem peregrina de Nossa Senhora, que regressa assim ao Santuário de Fátima.

📷 Terra das Ideias

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