Peregrinação de Junho ao Santuário de Fátima

No arranque da Peregrinação de 12 e 13 de junho, D. Alexandre Palma apresentou a “visita de Deus” como encontro pessoal, inesperado e transformador.

Milhares de peregrinos reuniram-se esta noite, na Cova da Iria, para o arranque da Peregrinação Internacional Aniversária de junho. Depois da recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições, e da Procissão das Velas, que conduziu a Imagem de Nossa Senhora até ao altar do Recinto de Oração, onde decorreu uma celebração da Palavra, presidida por D. Alexandre Palma, bispo auxiliar de Lisboa.

Na homilia da celebração da Palavra, o presidente da Peregrinação centrou a reflexão na ideia da “visita de Deus” na vida de cada pessoa, que apresentou como um encontro único e pessoal, que parte da história de salvação e que traz esperança e abre “caminhos novos para o mundo”.

“Qualquer que seja a nossa circunstância, a visita de Deus é sempre uma surpresa”, disse o bispo auxiliar de Lisboa, ao comparar o espanto que esta visita gera com aquele que Santa Isabel expressou, quando da visita de Nossa Senhora.

“Donde nos é dado que, aqui em Fátima, nos tenha visitado Nossa Senhora, para nos convocar a prosseguirmos numa caminhada de mais fé, mais esperança e num amor mais intenso? Deixemo-nos, pois, visitar por Deus. Estejamos, pois, atentos aos sinais da Sua presença”, exortou o presidente da Peregrinação de 12 e 13 de junho, projetando este encontro como impulso que “lança no caminho em direção ao próximo e até ao mais fundo de nós mesmos”.

Já na manhã de 13 de junho, o prelado afirmou: “Aqui trazemos o nosso coração, como em vasos de barro, para tudo confiarmos à Mãe do Céu, e, por ela, ao próprio Deus: A súplica pela saúde própria ou de alguém que nos é querido, a gratidão por um sucesso alcançado nos estudos ou no trabalho; a aspiração da paz para o mundo e para as famílias, as respostas a um apelo do próximo ou a um chamamento de Deus; a busca de silêncio e de tempo de oração, questões pessoais e o caminhar juntos em Igreja”, destacou D. Alexandre Palma, bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa, na homilia da Missa.

Aos cerca de quatro mil peregrinos presentes no Recinto de Oração, nesta sexta-feira, o presidente da celebração explicou que em Fátima, Nossa Senhora, ofereceu o seu coração “como refúgio, mas também como caminho que conduz a Deus”, e convidou a percorrem esse caminho “se é aí que moram os maiores desafios, é também habitam as maiores alegrias”.

Fotografia: Santuário de Fátima

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