«Nunca mais a guerra», diz Leão XIV

O Papa apelou neste domingo 11 de maio, no Vaticano, ao fim da violência que ameaça a humanidade, evocando os 80 anos do fim da II Guerra Mundial e repetindo os alertas de Francisco sobre um novo conflito global.

“A imensa tragédia da II Guerra Mundial terminou há 80 anos, a 8 de maio, depois de causar 60 milhões de vítimas. No cenário dramático atual de uma III Guerra Mundial em pedaços, como afirmou várias vezes o Papa Francisco, dirijo-me também eu aos grandes do mundo, repetindo o apelo sempre atual: nunca mais a guerra!”, declarou, desde a varanda central da Basílica de São Pedro, na qual tinha sido apresentado, na última quinta-feira.

Leão XIV presidiu pela primeira vez, ao encontro dominical de oração na Praça de São Pedro, perante dezenas de milhares de pessoas, que aplaudiram várias passagens da segunda parte da intervenção, após a recitação do ‘Regina Coeli’ (oração que substitui o ângelus no tempo litúrgico da Páscoa).

A intervenção, em italiano, evocou cenários de conflito na Ucrânia, Faixa de Gaza, Índia e Paquistão.

Leão XIV, que dedicara a sua primeira intervenção como Papa ao tema da paz, manifestou “satisfação” o anúncio do cessar-fogo entre a Índia e o Paquistão.

“Espero que, através das próximas negociações, se possa chegar rapidamente a um acordo duradouro”, declarou.

“Mas quantos outros conflitos existem no mundo! Confio à Rainha da Paz este apelo angustiado, para que o apresente ao Senhor Jesus, a fim de nos obter o milagre da paz”, acrescentou.

No final de uma intervenção em que evocou o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, com uma mensagem para os jovens, Leão XIV assinalou que, na Itália e noutros países, se celebra hoje o Dia da Mãe (4 de maio, em Portugal).

“Envio uma saudação especial a todas as mães, com uma oração por elas e por aquelas que já estão no céu. Feliz Dia da Mãe a todas”, disse, despedindo-se com votos de “bom domingo a todos”.

O Papa reabriu também neste domingo onde mais cedo celebrou Missa junto ao túmulo de São Pedro, o apartamento pontifício no Palácio Apostólico, no Vaticano, retirando os selos colocados após a morte de Francisco.

A reabertura, ao final da recitação do Regina Coeli, decorreu na presença do cardeal camerlengo, D. Kevin Farrell; do secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin; do substituto da Secretaria de Estado do Vaticano, D. Edgar Peña Parra; do secretário do Vaticano para as Relações com os Estados, D. Richard Gallagher; e do regente da Casa Pontifícia, monsenhor Leonardo Sapienza.

Foto: Lusa/EPA

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