62º Encontro Nacional de Catequese em Angra, com participação da nossa Diocese

«Eu Creio, nós Cremos: De Niceia ao hoje da catequese», é o tema do 62º Encontro Nacional de Catequese que reúne quase oito de dezenas de participantes e que está de volta a Angra 22 anos após a última edição nesta diocese.

No início dos trabalhos D. Armando Esteves Domingues convidou as equipas diocesanas e os responsáveis a aprofundar o tema na consciência do caminho de “busca de um Cristo que é salvador”.

“Há sempre esta descoberta de quem é este Cristo ressuscitado a quem rezamos e sobre quem rezamos. A busca de um Cristo que é o salvador é fundamental. Que Ele seja o centro da nossa vida, o centro da vida de cada um”, disse D. Armando Esteves Domingues.

Presente nos trabalhos o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF), D. António Augusto Azevedo, agradeceu “o acolhimento” por parte da Diocese de Angra e explicou que o ENC quer ajudar a catequese das várias dioceses a “fazer caminho, como peregrinos da esperança”.

“Este encontro é parte de um itinerário importante realizado no país, com bons frutos. A iniciativa conta com 62 anos de existência. Traz consigo um lastro histórico e e é interessante que tenhamos ainda alguns que cá estiveram há 22 anos e que a grande maioria nunca cá tenha estado antes. Sinal da renovação da própria Igreja”, afirmou.

Para o também bispo de Vila Real o tema deste ano deve “traduzir a dinâmica da própria catequese”.

“O essencial da catequese é a transmissão da fé. Estamos nesta fase importante de implementação do itinerário e é fundamental não nos desfocarmos disto. Esta dialética do ‘eu creio’, a fé enquanto convicção pessoal, mas alicerçada no ‘nós cremos’. A mesma fé da igreja que é transmitida às novas gerações”, desenvolveu.

No final da sua intervenção o prelado desejou que o ENC “encontro sirva para que nós catequistas, bispos, presbíteros, diáconos e leigos, tomemos mais consciência que o decisivo é a fé, nascida na Páscoa”.

“Somos chamados a um caminho, todos juntos, para que aquilo que ‘eu creio’ seja consolidado pelo tesouro a que as novas gerações são chamadas a descobrir”.

Ainda na sessão de abertura Fernando Moita, diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã sustentou que a iniciativa é parte “do trabalho do secretariado nacional”.

“Que o Secretariado Nacional de Educação Cristã continue cada vez mais e melhor a congregar os catequistas e equipas diocesanas. Viemos para conhecer e cimentar a nossa fé para a podermos celebrar e transmitir, disse.

O padre Jacob Vasconcelos, do Serviço Diocesano de Apoio à Evangelização, Catequese e Missões, parceira da iniciativa, afirmou que estes encontros são “uma oportunidade formativa”, mas também um momento de “sedimentar laços” que são úteis para “reforçar a missão”.

Na noite do primeiro dia os participantes puderam escutar o cónego Adriano Borges, historiador da Igreja, apresentar o tema «O Concílio de Niceia: Contexto histórico no Oriente e no Ocidente. Antecedentes e consequências».

Amanhã, segundo dia do ENC, os participantes escutam, durante a manhã, a conferência «Recitar com fé o Credo é entrar em comunhão com Deus Pai, Filho e Espírito Santo (CCE 197): o dogma trinitário-cristológico-antropológico», a cargo do padre Pedro Lima. O cónego Hélder Fonseca Mendes aprofunda o tema «A afirmação da Fé na catequese: do professado ao vivido».

Da parte da tarde os participantes, provenientes de todos os secretariados diocesanos, realizam trabalho em grupo sob o tema “A catequese como `laboratório» de diálogo´”.

Educris|02.05.2025

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