Assembleia Geral do Clero reuniu em Santarém

O Bispo de Santarém, que convocou os padres e diáconos da diocese a participar na Assembleia Geral anual, no Centro Pastoral Diocesano, no Edifício do Seminário, presidiu ao momento que decorreu nesta terça-feira, 25 de fevereiro.

Depois do momento de oração inicial em que foi invocado o Espírito Santo e lido a passagem do Evangelho, (Lc 4, 14-22a) onde se escuta que em Cristo se cumpre toda a Escritura e que é o Ungido do Senhor, foi de seguida lido um excerto da alocução do Papa Francisco na abertura da última fase do Sínodo sobre a Sinodalidade.

A Sinodalidade foi o tema central na Assembleia Geral do Clero de Santarém, na manhã deste dia. D. José Traquina sugeriu alguns textos presentes no documento final do Sínodo bem como algumas questões sobre a sua concretização prática na realidade diocesana, nas diferentes comunidades. O Bispo diocesano enunciou os números 43 e 47, como pontos a ter em conta na reflexão, sugerindo que a espiritualidade sinodal converte corações e altera comportamentos.

O clero presente, esteve de seguida reunido seguindo o método sugerido pelo Sínodo. Em oração, em silêncio, dividido em grupos, a concretizar as questões suscitadas, com o objetivo de assumir a receção do documento final do Sínodo sobre a sinodalidade na Igreja, especialmente o que se refere que deve ser implementado pelas Dioceses.

D. José Traquina abordou o facto que no processo diocesano foi notório o decréscimo de participação da primeira para a segunda fase, mas que na última, as respostas e a síntese final foram realizadas com uma profundidade de excelência pela comissão diocesana, fruto das reflexões partilhadas.

Depois do tempo de reflexão por grupos, houve tempo para um plenário. Ficou claro a vontade de corresponder às necessidades apontadas pelos leigos, no regresso de melhores meios de formação e de estudo de temas da fé, em formato presencial e também virtual. Em vigararia é necessário promover meios de aproximação e trabalho conjunto que supere “bairrismos” e tensões.

Também o encorajamento a pôr em prática os conselhos pastorais e económicos em todas as comunidades foi abordado, como sinal claro da Sinodalidade querida pelo Papa Francisco. Conselhos, e não uma só voz que dá ordens para que todos obedeçam.

O clero presente concluiu que, a importância de momentos de partilha, oração e convívio,  favorecem os vínculos e o crescimento de melhores relações que se expandam também na relação com o Bispo e com o povo de Deus que lhes é confiado.

No período da tarde, D. José Traquina abordou o tema do Jubileu Diocesano e apontou alguma da programação para este ano. O ano Jubilar em Santarém, termina no dia 4 de outubro com um Conselho Pastoral Diocesano, e uma grande celebração conclusiva na Igreja de Santa Clara. Momentos altos como a Peregrinação Diocesana de Setúbal a Santarém no próximo dia 19 de Março, e de Santarém a Setúbal a 28 de Junho, são datas a ter em conta. Também a Peregrinação Diocesana a Fátima no dia 25 de maio deste ano, e a celebração dos 50 anos da Criação da Diocese a 16 de Julho na Sé, com a presença do episcopado português, serão momentos marcantes.

D. José Traquina afirmou que, as peregrinações das vigararias de Santarém e Torres Novas no último fim-de-semana, bem como a visita que a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima está a realizar à Diocese, deixam sinais de muita esperança num ano especial.

O programa do dia concluiu com a hora de vésperas da liturgia das horas.

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