D. Américo Aguiar novo bispo de Setúbal

O Papa nomeou hoje D. Américo Aguiar, até agora auxiliar de Lisboa, como novo bispo de Setúbal, informou a Nunciatura Apostólica, em comunicado.

O responsável, que vai ser criado cardeal a 30 de setembro, por Francisco, assume uma diocese que se encontrava em sede vacante desde março de 2022, após a saída de D. José Ornelas para Leiria-Fátima.

Na sua primeira saudação à diocese sadina, D. Américo Aguiar dirige-se a todos os membros da comunidade católica e da sociedade local, assumindo a “honra” por assumir esta missão, evocando a figura do primeiro bispo de Setúbal, D. Manuel Martins, falecido em 2017, “que se fez grande ao lado dos mais pequenos, dos mais pobres, dos mais esquecidos”.

Após agradecer às dioceses de Lisboa e do Porto, que serviu como bispo e sacerdote, respetivamente, o responsável alude à experiência da JMJ 2023 e cita várias das palavras deixadas pelo Papa, para inspirar a sua nova missão, propondo uma Igreja “de todos e para todos”.

A solidariedade com os “mais frágeis” e o processo sinodal, lançado pelo Papa, são outros temas desta primeira mensagem, que evoca ainda as vítimas de abusos.

“Sejamos determinados na tolerância zero a qualquer forma de abuso sobre menores e adultos vulneráveis”, apela D. Américo Aguiar.

O novo bispo de Setúbal sublinha a necessidade de “ouvir os jovens” e dar-lhes “espaço” na Igreja, como “empreendedores de sonhos”.

Natural da Diocese do Porto, D. Américo Aguiar nasceu a 12 de dezembro de 1973 e foi ordenado sacerdote em 2001; desde 2016, é presidente das empresas do Grupo Renascença Multimédia, tendo sido nomeado bispo auxiliar de Lisboa pelo Papa Francisco, a 1 de março de 2019.

O presidente da fundação responsável pela organização da JMJ Lisboa 2023 foi ordenado bispo no Porto a 31 de março de 2019, numa cerimónia que decorreu na Igreja da Trindade, sob a presidência do então cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.

D. Américo Aguiar tem como lema episcopal as últimas palavras de Jesus na cruz, ‘In manus tuas’ (Nas tuas mãos), em homenagem a D. António Francisco, falecido bispo do Porto, que o adotou também.

Adaptado de Agência Ecclesia

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