A Diocese de Santarém realizou este domingo a assembleia pré-sinodal, dando a conhecer a síntese final do processo de auscultação lançado pelo Papa Francisco, uma oportunidade de diálogo e aprendizagem.
“Há uma aprendizagem com este processo, foi uma escuta importante, na pedagogia que teve e pelo relacionamento de oração e de reflexão”, referiu D. José Traquina. O nosso Bispo destacou a experiência “muito positiva”, que vai para lá do documento de síntese, falando num momento de “especial relevância” para toda a Igreja, como tempo de escuta “das bases”.
D. José Traquina disse ter encontrado “testemunhos enormes de fé” e “preocupações” com o futuro e a missão da Igreja.
O encontro deste domingo, solenidade de Pentecostes, começou no Convento de São Francisco e encerrou-se com a Eucaristia, na igreja de Santa Clara. O bispo de Santarém realçou a necessidade de criar “comunhão e unidade na diversidade”, com as várias sensibilidades.“Eu acredito que aquilo que se está a passar é a presença do Espírito na Igreja, para bem do mundo”, acrescentou.
A equipa de coordenação diocesana, constituída pelo padre Pedro Miguel Castro Marques e Maria Carlos Semedo Ramos, orientou a receção e execução dos trabalhos do Sínodo 2021-2023. Quanto à síntese final do processo de auscultação, o padre Pedro Miguel Castro Marques acredita que “não vai ficar na gaveta”, falando num “documento de trabalho, de reflexão, de partilha nas comunidades”. Maria Carlos Semedo Ramos evoca o “difícil” exercício comunitário de escutar e a “coragem” de falar, a que a Igreja Católica foi desafiada pelo Papa Francisco, desde outubro de 2021.
Adaptado de Agência Ecclesia