Iniciativa decorre a 10 e 11 de outubro
«Escola católica – identidade e pacto num mundo global», é o tema do II Congresso Nacional da Escola Católica, que se vai realizar no Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima.
A iniciativa, promovida em parceria entre o Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) e a Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) quer ser “um marco na celebração dos 25 anos da APEC” e constituir-se como um “momento marcante do percurso da Escola Católica em Portugal”.
“Este é um momento da maior importância para as escolas católicas no nosso país. Por um lado, pela alegria de celebrar sermos escola e sermos escola católica. E esta é uma história muito bonita para ser contada e celebrada. Por outro, pela importância de cuidarmos desta nossa identidade, porque ela é a razão de existirmos”, explica Fernando Magalhães, presidente da APEC.
Já Fernando Moita, diretor do SNEC, órgão executivo da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) considera que esta iniciativa é um momento de “profunda reflexão e fraternidade” sobre “o ser de hoje da educação e da educação católica em particular”.
“Queremos alargar os horizontes a partir do desafio do Papa e desejamos que estes dias nos tragam ferramentas e suporte identitários para que a nobre tarefa que a Educação Católica proporciona às novas gerações possa ir ao encontro desta preocupação profunda de construir um mundo mais fraterno, equitativo e feliz”, completa.
O Congresso vai contar com conferências, painéis, exposições e atividades performativas.
No primeiro dia, 10 de outubro, destaque para a Vídeo-mensagem do Cardeal José Tolentino Mendonça, Prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, órgão da Santa Sé, e para a intervenção da reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP), Isabel Capeloa Gil, que aprofunda o tema «O papel da Escola Católica no mundo em mudança».
Ainda durante a manhã «A Escola Católica em Portugal e os 25 anos da APEC» é o contributo trazido ao Congresso por Jorge Cotovio, Secretário-Geral da APEC.
Após o almoço João Duque, Pró-reitor da Universidade Católica Portuguesa apresenta o tema «O humano e o pós-humano». Segue-se uma mesa-redonda, sob o tema «Promover a mulher», que conta com os contributos de Maria do Rosário Farmhouse, Presidente da Comissão Nacional da CPCJ, António José Franco, último Diretor Pedagógico do CAIC – Cernache, a irmã Teresa Ramos, das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, sob moderação de Pedro Valente, Diretor Pedagógico do Colégio de S. João de Brito.
Os trabalhos terminam com a Eucaristia, presidida por D. António Augusto Azevedo, presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF).
No dia 11 de outubro o dia inicia-se com a conferência: «Elogio de la familia: lo que se da no se quita», com Carlos Goñi e Pilar Guembe, autores do livro “Educar conFilosofia” e moderação de Manuel Lourenço, Diretor do Colégio de S. Miguel, em Fátima.
«Abrir-se ao acolhimento dos mais vulneráveis» e «renovar a economia e a política», são os dois painéis com que termina a manhã deste segundo dia.
Da parte da tarde destaque natural para a conferência «Educação: liberdade inegociável e Pacto Educativo», pelo professor Mário Pinto e para as «Perspetivas emergentes», trazidas à reflexão pelo antropólogo Alfredo Teixeira.
As inscrições para o congresso estão abertas e podem ser realizadas no site:
https://apecatolica.pt/congresso2024/
Com cerca de 122 instituições de ensino o ensino católico em Portugal forma cerca de 66 mil alunos e conta mais de 5 mil professores nos vários ciclos de ensino.