O XIII Encontro Nacional de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) do Ensino Secundário (ENES) iniciou-se nesta sexta-feira 28 de março, em Santarém, e termina neste sábado, reunindo 3 mil jovens.
Sérgio Martins, coordenador da atividade, espera que os participantes sejam “portadores de esperança”.
“Trazê-los para aqui, também a pensar na Ucrânia, em Gaza, em Israel, no Ruanda, em todos estes países, é dizer-lhes que é possível construir um mundo melhor, um mundo feliz”, afirmou Fernando Moita, diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), em declarações ao Educris e Agência ECCLESIA, nomeando geografias em guerra.
“Horizontes de Esperança” é o tema do ENES deste ano, que surgiu a pensar no momento “bastante conturbado” que o mundo vive, explica Sérgio Martins.
“A esperança é algo que nos realiza, é algo que faz parte de nós, que é intrínseco, faz parte da nossa mensagem essencial e nós queremos acreditar que daqui lançamos novos horizontes e são estes alunos, do 10. º, 11. º e 12. º anos, que vão levar essa esperança especial aos nossos colegas”, desenvolveu.
O diretor do SNEC realça que hoje não se vivem tempos de “muita paz”, sublinhando a necessidade de encontrar o “sabor cristão da vida, encontrar mecanismos de esperança, de alegria, onde tudo o que parece que é drama e guerra”.
“É também função da Educação Moral e Religiosa Católica dar sentido onde tudo parece que já não tem sentido”, frisa.
O ENES recebe pela primeira vez alunos do Funchal, permitindo ter a representação de quase todas as dioceses portuguesas, à exceção de Angra e Leiria-Fátima, numa ocasião de encontro e troca de experiências.
Jovens e professores são convocados a participar nas atividades do encontro, entre elas uma feira que decorreu esta tarde no exterior do Centro Nacional de Exposições (CNEMA), que incluiu jogos tradicionais, Faculdade de Teologia, Expositores e Campinos a cavalo pelo espaço.
Além disso, os participantes vão poder assistir a várias atuações musicais durante o encontro, que termina este sábado às 15h00.
Sérgio Martins olha com “otimismo e esperança” para o futuro da disciplina, acreditando que os jovens são os mensageiros e que, ao escolherem a disciplina, merecem “carinho” e “cuidado”.
Fotografia e texto adaptado de: Agência Ecclesia