D. Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização (Santa Sé), disse que o Jubileu dos jornalistas o primeiro a acontecer neste ano santo, de 24 a 26 de janeiro, quer ajudar a transmitir uma “experiência positiva” do Ano Jubilar a todo o mundo.
“Queremos que a experiência positiva que os jornalistas tiverem do Jubileu se torne um instrumento para comunicar aos outros a importância do Ano Santo”, indica o colaborador do Papa, a participar na Formação do Clero das dioceses do Sul de Portugal.
A conclusão do jubileu do mundo das comunicações coincide com o VI Domingo da Palavra, uma celebração instituída pelo Papa para promover a valorização da Bíblia nas comunidades católicas.
O pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização destaca o simbolismo desta coincidência, deixando votos de que “os comunicadores possam ser capazes, na sua profissão, de comunicar a verdade, de não ter pressa nas notícias, mas ter a capacidade de refletir também sobre as consequências das notícias que são dadas”.
O primeiro grande evento do Ano Santo será o Jubileu da Comunicação, reunindo em Roma milhares de jornalistas, peritos e profissionais da comunicação social.
O pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, organismo da Cúria Romana responsável pela organização dos eventos do Ano Santo, assume que “a comunicação é fundamental para a vida da Igreja”.
“Hoje, acima de tudo, a comunicação passa pelos comunicadores. É por isso que o primeiro grande evento do Jubileu é dedicado aos comunicadores, a todo o mundo da comunicação, especialmente aos jornalistas”, acrescenta.
O programa de três dias foi preparado em diálogo com comunicadores, após uma “resposta muito positiva” sobre a possibilidade de uma celebração específica no contexto do Ano Santo.
“Depois, pensamos que seria importante que os jornalistas de Roma dessem as boas-vindas a todos os jornalistas vindos de diferentes partes do mundo. Dar o sinal de que há uma comunidade em Roma que vive, que trabalha e que, de alguma forma, se sente chamada a acolher aqueles que vêm de fora”, refere ainda D. Rino Fisichella.