O Papa vai presidir esta terça-feira 24 de dezembro no Vaticano, pelas 19h00 (menos uma em Lisboa) à Missa com rito de abertura da Porta Santa, tradição com 600 anos, que marca o início solene do Jubileu 2025.
Segundo o Vaticano, a adoção de uma Porta Santa é atribuída ao Papa Martinho V que, por ocasião do Jubileu Extraordinário de 1423, a abriu para entrar na Basílica de São João de Latrão, em Roma.
A celebração da Noite de Natal começa no exterior da Basílica de São Pedro, com um momento de preparação que inclui a leitura de três textos do Antigo Testamento – livros do Génesis, Isaías e Miqueias – que “anunciam a vinda de Cristo Salvador”.
A abertura da Porta Santa acontece, tradicionalmente, na celebração do nascimento de Jesus, incluindo o “anúncio do Natal”.
Antes da Missa, decorre o rito que marca o início do Jubileu, “tempo da misericórdia e do perdão”, iniciando-se com uma antífona, seguida da oração do Papa, para que “se abra a cada homem e mulher o caminho da esperança que não desilude”.
Após a leitura de uma passagem do Evangelho segundo São João, Francisco aproxima-se da Porta Santa, altura em que decorre o diálogo explicativo da abertura ritual: “Esta é a porta do Senhor: por ela entram os justos. Abri-me as portas da justiça: entrarei nelas para dar graças ao Senhor” (Salmo 118).
O Papa vai abrir a porta em silêncio, recolhendo-se em oração, seguindo-se o toque dos sinos.
Francisco entra na Basílica acompanhado por representantes de católicos dos cinco continentes, ao som do hino jubilar, “Peregrinos da Esperança”.
A celebração do Natal, que no Cristianismo assinala o nascimento de Jesus, inicia-se um pouco por todo o mundo na noite anterior ao dia 25 de dezembro, seguindo uma tradição que remonta aos primórdios da Igreja de Roma.