O Papa Francisco rezou neste sábado 2 de novembro, em silêncio, junto às campas de crianças e bebés por nascer, no “Jardim dos Anjos”, no Cemitério Laurentino de Roma, em Itália, antes de presidir à Missa dos fiéis defuntos.
Francisco depositou flores junto às sepulturas e saudou um pai que perdeu uma filha, no terceiro maior cemitério da capital italiana com 21 hectares, onde esteve há seis anos, em 2018, tendo também rezado e presidido ali à Eucaristia.
Este ano, o Papa não proferiu homilia, optando por ficar um momento em silêncio, na Eucaristia que teve lugar no “Jardim dos Anjos”, inaugurado a 4 de janeiro de 2012, uma área verde de cerca de 600 metros quadrados dedicada à sepultura de crianças.
“Ao visitarmos o cemitério, lugar de repouso dos nossos irmãos e irmãs falecidos, renovamos a nossa fé em Cristo que morreu, foi sepultado e ressuscitou para nossa salvação. Também os corpos mortais despertarão no último dia, e aqueles que adormeceram no Senhor serão associados a Ele no triunfo sobre a morte. Com esta certeza, elevamos ao Pai a nossa oração unânime de sufrágio e de bênção”, disse o Papa.
Depois da celebração de 1 de novembro em a Igreja nos convida a rezar e pedir a intercessão dos Santos, no dia seguinte somos convidados a rezar por todos os fiéis defuntos.
No dia 2 de novembro celebra-se, no calendário católico, a ‘comemoração de todos os fiéis defuntos’, que remonta ao final do primeiro milénio: foi o Abade de cluny, Santo Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos ‘desde o princípio até ao fim do mundo’.