Sínodo dos Bispos na fase de conclusão

O Papa vai presidir neste primeiro dia de outubro a uma Vigília Penitencial, na Basílica de São Pedro, a partir das 18h00 (menos uma em Lisboa) evocando as vítimas das guerras e de abusos na Igreja.

A cerimónia, com a presença dos participantes da segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo, pretende “dispor os trabalhos sinodais para o início de um novo modo de ser Igreja”.

A celebração inclui um momento para a escuta de “três pessoas que sofreram o pecado: o pecado dos abusos; o pecado da guerra; o pecado da indiferença perante o drama presente no fenómeno crescente de todas as migrações”.

A celebração penitencial é organizada conjuntamente pela Secretaria-Geral do Sínodo e pela Diocese de Roma, em colaboração com a União dos Superiores Gerais (USG) e a União Internacional de Superioras Gerais (UISG).

“A liturgia dirige o olhar interior da Igreja para os rostos das novas gerações. De facto, serão os jovens presentes na Basílica que receberão o sinal de que o futuro da Igreja é deles e que o pedido de perdão é o primeiro passo para uma fé e uma credibilidade missionária que devem ser restabelecidas”, indicam os responsáveis.

A segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos começa com uma Missa presidida pelo Papa, às 09h30 (menos uma em Lisboa) de quarta-feira; de tarde, a sessão de abertura, também sob a presidência de Francisco, vai ser transmitida em direto pelos meios de comunicação do Vaticano.

Esta assembleia sinodal, que decorre até 27 de outubro, com o tema “Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão, missão”, começou com a auscultação de milhões de pessoas, pelas comunidades católicas, em 2021, numa iniciativa global lançada pelo Papa.

A 11 de outubro, no 62ª aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, será organizada uma vigília ecuménica, pela Comunidade de Taizé.

Outra novidade acontece nos dias 9 e 16 de outubro, com a realização de fóruns teológico-pastorais sobre temas como o papel da autoridade do bispo numa Igreja sinodal e a relação entre Igreja-local e Igreja-universal.

A 21 de outubro os participantes param os trabalhos para novo momento de retiro espiritual, tendo em vista a elaboração do documento final do Sínodo 2021-2024.

O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.

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