A Santa Sé promoveu a 16 de setembro uma conferência de imprensa de apresentação da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, onde divulgou a metodologia de trabalho, de 2 a 27 de outubro, no Vaticano.
“Todo o processo do Sínodo 2021-2024 é guiado por uma pergunta fundamental: “como se realiza hoje, a diversos níveis (do local ao universal), aquele ‘caminhar juntos’ que permite à Igreja anunciar o Evangelho, de acordo com a missão que lhe foi confiada; e que passos o Espírito convida a dar para crescer como Igreja sinodal?”, explica a Secretaria-geral do Sínodo, na informação enviada aos jornalistas.
O Instrumento de Trabalho (Instrumentum Laboris) da segunda sessão recolhe e apresenta sinteticamente o fruto da consulta promovida pelo documento até outubro de 2024 “concentrando-se em particular na pergunta”: ‘Como ser uma Igreja sinodal em missão?’; a tarefa desta sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo, é concluir o discernimento e oferecer o resultado ao Papa “no Documento Final”. Saiba mais aqui.
O cardeal Américo Aguiar vai participar na segunda sessão da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, por nomeação do Papa Francisco.
De acordo com a informação divulgada hoje pela Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, vão participar quatro portugueses na segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, nomeadamente os dois bispos, D. José Ornelas e D. Virgílio Antunes, delegados da Conferência Episcopal Portuguesa.
Para além dos dois delegados de Portugal, o presidente e o vice-presidente da CEP, participam também nesta segunda sessão, como “assistentes e colaboradores”, o padre Paulo Terroso, da Arquidiocese de Braga, e Leopoldina Simões, assessora de imprensa.
O cardeal Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e para a Educação, participa também na segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos enquanto responsável da Cúria Romana.
Para além dos delegados de cada país, dos membros da Cúria Romana e das nomeações pontifícias, dos delegados das Igrejas Orientais Católicas, da União dos Superiores Gerais e da União Internacional das Superioras Gerais, participam nos trabalhos também 16 delegados de outras confissões religiosas, nomeadamente Igrejas Ortodoxas, Anglicanas, Luteranas, Metodistas e Evangélicas.
A sessão da Assembleia Sinodal começa no dia 30 de setembro, com dois dias de retiro para os participantes, que decorre na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, e termina com uma celebração penitencial, às 18h00 do dia 1 de outubro, onde serão escutados três testemunhos de pessoas que sofreram o pecado dos abusos, da guerra e da “indiferença perante o drama presente no fenómeno crescente de todas as migrações”.
Os trabalhos da Assembleia Sinodal são inaugurados com uma Missa presidida pelo Papa Francisco, na manhã do dia 2 de outubro, e, de tarde, começam as reuniões, as “Congregações Gerais” e “Círculos Menores”, grupos de trabalho linguístico.
No dia 11 de outubro, no dia em que abriu o Concílio Vaticano II, há 62 anos, vai decorrer uma Vigília Ecuménica, presidida pelo Papa, preparada por uma equipa composta por elementos da Secretaria Geral do Sínodo, do Dicastério para a Unidade dos Cristãos, “com os irmãos da comunidade de Taizé”, disse o cardeal Mario Grech na conferência de imprensa de apresentação dos trabalhos.
O secretário-geral do Sínodo dos Bispos convidou também as comunidades locais a organizar “orações análogas, em ligação com o evento que se celebrará no Vaticano”, no dia 11 de outubro.