Francisco na Papua-Nova Guiné

O Papa celebrou neste dia 8 de setembro a Missa dominical com 35 mil pessoas, na capital da Papua-Nova Guiné, com alertas contra atitudes de “egoísmo, indiferença” e de “ódio”, pedindo abertura aos outros.

“Também a vós, hoje, o Senhor diz: ‘Coragem, não temais, povo da Papua!’ Abre-te! Abre-te à alegria do Evangelho, abre-te ao encontro com Deus, abre-te ao amor dos irmãos”. Que nenhum de nós fique surdo e mudo perante este convite”, disse, na homilia da Eucaristia a que presidiu no Estádio Sir John Guise, nome do primeiro governador-geral da Papua-Nova Guiné, onde chegou em carro aberto, sendo saudado pela multidão.

Situada no sudoeste do Pacífico e a norte da Austrália, a Papua-Nova Guiné é um dos países com o índice de desenvolvimento humano mais baixo do mundo; os seus diferentes grupos étnicos falam mais de 800 dialetos.

O país, membro da Commonwealth, tem de 8,2 milhões de habitantes, 30,6% dos quais católicos, segundo dados do Vaticano; a maioria da população é cristã, sobretudo protestantes.

Francisco alertou os participantes na Missa para “uma surdez interior e uma mudez do coração”, que impedem a “relação com Deus e com os outros”.

“Isto é o mais importante: abrirmo-nos a Deus, abrirmo-nos aos irmãos, abrirmo-nos ao Evangelho e fazer dele a bússola da nossa vida”, recomendou.

A celebração, em inglês, tem orações em várias das línguas faladas no arquipélago.

Antes da Eucaristia, o Papa recebeu o primeiro-ministro da Papua-Nova Guiné, James Marape, para uma audiência privada, na Nunciatura Apostólica.

A viagem mais longa do atual pontificado, que começou na Indonésia (3-6 de setembro), passa pela Papua-Nova Guiné (6-9 de setembro), Timor-Leste (9-11 de setembro) e Singapura (11-13 de setembro).

Contacte-nos

Geral

Siga-nos

©2021 Diocese de Santarém — Todos os direitos reservados.