O Dicastério para a Doutrina da Fé publicou a 8 de abril a declaração ‘Dignidade infinita’, na qual sublinha a condenação do aborto e da maternidade de substituição, no magistério católico.
“A Igreja não cessa de recordar que a dignidade de cada ser humano tem um caráter intrínseco e vale desde o momento da sua conceção até a sua morte natural. A afirmação de uma tal dignidade é o pressuposto irrenunciável para a tutela de uma existência pessoal e social”, refere o documento, divulgado pelo Vaticano após cinco anos de trabalho.
“Sobre a base deste valor intocável da vida humana, o magistério eclesial sempre se pronunciou contra o aborto”, acrescenta a declaração.
O Dicastério para a Doutrina da Fé questiona o que denomina como “terminologia ambígua” sobre o aborto, dando como exemplo a expressão “interrupção da gravidez”, que “tende a esconder sua verdadeira natureza e a atenuar sua gravidade na opinião pública”.
A declaração sublinha ainda que as chamadas “barrigas de aluguer” são uma violação da “dignidade da mulher”, que se “torna um simples meio, sujeito ao lucro ou ao desejo arbitrário de outro”.
O documento ‘Dignitas infinita’ aborda a questão da eutanásia e do suicídio, questionando as chamadas “leis da morte digna”.
O Dicastério para a Doutrina da Fé publicou, a Declaração “Dignitas infinita” sobre a dignidade humana, que está disponível em https://press.vatican.va/