Simpósio estuda «100 anos de história(s)» que nasceram com Luiza Andaluz

O bispo de Santarém afirmou na abertura do simpósio sobre o 100 anos da congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima (SNSF) que o estudo do passado ilumina o presente e corresponde a um “desejo de continuidade”

Para D. José Traquina, a história permite “revisitar o passado para fazer luz no presente”, dando continuidade à “inspiração” da fundadora da congregação e à leitura dos “sinais dos tempos”.

“Retomar o carisma da origem, a inspiração e a iniciativa da fundadora permite continuar, como ela, a ler os sinais dos tempos com oração humilde, crente e sábio”, afirmou o bispo de Santarém.

O simpósio “100 anos de história(s): conheça, celebre e testemunhe a Obra de Deus” assinala um século da congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, fundada por Luiza Andaluz, em Santarém, no dia 15 de outubro de 1983.

Na sua intervenção durante a sessão de abertura do simpósio, o bispo de Santarém lembrou o tempo “politicamente conturbado” da época fundacional da congregação e, um século depois, a celebração do centenário “acontece num empo em que não faltam preocupações no mundo: falta de bondade, de respeito, de justiça e de paz”.

D. José Traquina considera que a fundação das SNSF “é mais uma prova da existência de Deus e de que Deus é surpreendente”, porque aconteceu num “momento contracorrente”, mas com “grande êxito e muitas solicitações”, nomeadamente ao nível da educação e do apoio social.

O simpósio “100 anos de história(s): conheça, celebre e testemunhe a Obra de Deus” começou na manhã de 13 de outubro em Santarém, na Casa Mãe da Congregação, e vai decorrer até domingo para a apresentação da investigação desenvolvida pelo Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) sobre os 100 anos das SNSF.

O simpósio termina no domingo com a Missa às 11h na Catedral presidida pelo Bispo diocesano e a apresentação do Musical Luiza Andaluz.

Adaptado de Agência Ecclesia

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