Eram dois dos momentos mais esperados. O Santo Padre Francisco presidiu no Campo da Graça (Parque Tejo, entre os concelhos de Lisboa e Loures) à vigília de oração na noite de 5 de agosto e à Missa de envio na manhã de 6 de agosto, com mais de um milhão e meio de jovens presentes, e em oração.
O Papa agradeceu na Missa de Envio, a todos os responsáveis pela organização da JMJ 2023, considerando que Lisboa vai ficar na “memória” dos peregrinos.
“Obrigado a ti, Lisboa, que ficarás na memória destes jovens como casa de fraternidade e cidade de sonhos”, disse, no final da recitação do ângelus, no Parque Tejo, perante um milhão e meio de pessoas, reunidas no local para as celebrações conclusivas da Jornada Mundial da Juventude.
A intervenção foi saudada por uma longa salva de palmas dos peregrinos
Manifestando sentimentos de “alegria e gratidão” pelo evento, Francisco começou por dizer “obrigado” ao cardeal D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, “à Igreja e a todo o povo português” e ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que acompanhou os eventos destes dias.
“Obrigado às instituições nacionais e locais pelo apoio e assistência que nos prestaram. Obrigado aos bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos”, acrescentou.
O Papa saudou ainda o empenho dos responsáveis do Vaticano envolvidos na preparação da Jornada de Lisboa e o dos voluntários, para quem pediu um “aplauso de coração” pelo seu “grande serviço”.
Francisco recordou os patronos da JMJ e o seu fundador, São João Paulo II (1920-2005), dirigindo-se depois aos peregrinos.
“Obrigado a todos vós, queridos jovens! Deus vê todo o bem que vocês são e só Ele conhece o que semeou nos corações de cada um”, acrescentou.
Já na tarde de domingo, o último dia da JMJ Lisboa 2023, o Papa encontrou- se em Algés com os mais de 25 mil voluntários deste encontro.
No final da tarde de 6 de agosto, o Santo Padre regressou a Roma.
Lisboa passou o testemunho à cidade que vai acolher a próxima Jornada Mundial da Juventudepara 2027, Seul, capital da Coreia do Sul.