O presidente da comissão que coordena o setor dos media na Conferência Episcopal Portuguesa, D. João Lavrador, disse hoje em Fátima que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 é um “acontecimento único” que traz desafios novos para a comunicação.
“Estamos perante um acontecimento único, em número e em cariz juvenil”, referiu o bispo de Viana do Castelo, na abertura das Jornadas Nacionais de Comunicação Social 2022, que se realizam esta quinta e sexta-feira, em Fátima, na ‘Domus Carmeli’.
Para o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, a JMJ deve ser “comunicado na verdade do que ele é”, sem “desvios superficiais nem oportunismos ideológicos”
A jornada anual promovida pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS) tem como tema ‘Comunicar a JMJ Lisboa 2023’.
A diretora do SNCS, Isabel Figueiredo, apontou a uma iniciativa “universal” que vai ter a marca portuguesa, com responsabilidades alargadas na Igreja e na sociedade.
Nelson Ribeiro, diretor da Faculdade de Ciência Humanas/UCP, entidade parceira destas jornadas de comunicação, assumiu a necessidade de “pensar e debater em conjunto” os desafios da comunicação da JMJ 2023.
O especialista apontou a “um evento com dimensão inédita em Portugal”, que procura comunicar, em particular, com as novas gerações.
“Precisamos de novas linguagens, novos formatos, novos meios para conseguir chegar aos jovens”, sustentou.
A primeira conferência está a cargo do presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, D. Américo Aguiar, seguindo-se uma mesa-redonda com responsáveis das várias direções do Comité Organizador Local (COL) sobre a preparação em curso, até agosto de 2023.
Adaptado de Agência Ecclesia