O Papa publicou a 29 de junho, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, a carta apostólica ‘Desiderio desideravi’, com que se dirige a toda a Igreja para pedir o fim das “polémicas” sobre a Liturgia, criticando tanto o desleixo com o excesso de formalismo nas celebrações.
“Abandonemos as polémicas para ouvir juntos o que o Espírito Santo diz à Igreja, guardemos a comunhão, continuemos a espantar-nos com a beleza da Liturgia”, escreve Francisco.
A carta sublinha que “uma celebração que não evangeliza não é autêntica”, pedindo que se recupere o significado profundo da celebração da Eucaristia.
O Papa rejeita um “estetismo ritual”, que se preocupa apenas com a “formalidade exterior” ou a “escrupulosa observância das rubricas”, bem como a “criatividade sem regras”, que “confunde simplicidade com banalidade desleixada, essencialidade com superficialidade ignorante, a concretude da ação ritual com um funcionalismo prático exasperado”.
Ao longo de 65 pontos, o Papa aprofunda a mensagem que tinha enviado aos bispos de todo o mundo, na carta ‘Traditionis Custodes’, a respeito do uso da Liturgia Romana anterior à reforma de 1970.
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